quinta-feira, 1 de abril de 2010

Isabella chora.

Pobre Isabella.
Julgava-se amada e protegida pelo pai.
Estava feliz ao lados dos irmãos.
Tudo normal.
Estranho apenas o fato de receber sobre si todo ódio de alguém que queria ocupar o lugar de sua mãe.
Agredida pela madrastra, jogada pela janela do apartamento pelo próprio pai, como se fosse lixo.
Separada da mãe que a amava.
Maltratada por aqueles que deveriam protegê-la.
E ainda há aqueles que defendem seus criminosos, que se comovem com suas falsas lágrimas.
Isabella morreu. Está nos braços do Pai.
Sua mãe morreu junto, mas tem que suportar o peso da vida sem a filha amada.
E o pai (pai?) e a madrasta choram no tribunal, para tentar iludir os ignorantes, que se comovem com falsas lágrimas, mas se esquecem da maldade praticada.
Pobre Isabella.
Cuidado para não ser considerada culpada por sua própria morte.
(Mensagem de protesto em função da notícia de que os jurados do caso Nardoni se comoveram com as lágrimas do assassino da pequena Isabella).

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