Um turbilhão de emoções invade o coração das pessoas todos os dias. Em poucos instantes pode-se passar da alegria para a tristeza, do amor para ódio, da tranqüilidade para a revolta.
As emoções são influenciadas pelas circunstâncias externas e pelos conflitos internos (aquelas coisas que se deseja e não são alcançadas).
Quando tudo está agitado, a pessoa não consegue raciocinar logicamente e é levada a agir por impulso, o que, na maioria das vezes, pode causar vários transtornos. E, quando percebe que fez algo errado, quer voltar a trás e descobre que nem sempre isso é possível.
Por mais difícil que seja para algumas pessoas, a maioria dos problemas só se resolve quando se age com calma.
O vento que move os moinhos não é o dos vendavais arrasadores, mas sim, os ventos calmos e constantes.
As águas que movem as turbinas das grandes hidroelétricas vêm de rios que caminham lentamente centenas de quilômetros até chegar ao mar.
O tempo que transforma uma pequena semente em uma grande árvore é marcado por vários verões e invernos, tempestades, secas e queimadas, durante os quais ela vai aprofundando suas raízes no solo em busca de nutrientes e de força para vencer as adversidades.
A pressa leva as pessoas ao erro e à perda de coisas importantes, fazendo com que envelheçam mais cedo e vivam esgotadas e frustradas por terem se deixado dominar pela ansiedade, acreditando, inutilmente, que ela poderia resolver alguma coisa.
Acalme seu coração.
Olhe ao seu redor e viva um dia de cada vez. Assim é mais fácil conquistar o que se deseja e você conseguirá descobrir que a vida pode ser bem melhor.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Calma!
MEDITAÇÃO
sábado, 24 de novembro de 2007
MEDITAÇÃO
Então, tire os olhos dos problemas. Eles são do tamanho da atenção que você lhes dá.
Olhe para dentro de você e veja todas as virtudes que possui e que podem estar sufocadas, esperando apenas uma oportunidade para emergir e superar os problemas.
Olhe ao seu redor e verá que há pessoas que o amam e estão prontos a ajudá-lo.
Olhe para frente e verá que um grande futuro o aguarda.
Por fim, olhe para cima e verá que há um Deus de amor pronto a levar o peso que sente e a renovar suas esperanças.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Antes de enterrar o passado...
São dores e angustias que não foram resolvidas, mágoas de pessoas que não valorizaram o carinho e atenção que lhe foram dedicados, desejos que não foram satisfeitos, frustrações que apenas foram deixadas de lado sem serem tratadas. Com o passar do tempo a pessoa acha que venceu tudo, mas basta uma palavra para trazer à vida tudo aquilo que julgava-se estar morto e enterrado. Ao fazer isso, volta-se a sofrer tudo novamente, como se o problema tivesse acontecido ontem.
Antes de enterrar o passado, resolva o que tem que ser resolvido. Não importa que isso venha lhe trazer alguma dor. Com certeza, ela já o acompanha há muito tempo. Mas a dor da cura vale a pena ser sofrida, pois ela traz a esperança da renovação, do livramento e da felicidade. Já a dor que sente há tanto tempo consome suas forças e energias, destrói sua esperança e faz de você uma pessoa amargurada e triste.
Antes de enterrar o passado, certifique-se de que ele está morto.
Somente fazendo isso você conseguirá se livrar dos “fantasmas” do passado, superar os obstáculos e verá que tem uma vida maravilhosa para ser vivida.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Há alguém caído no caminho...
Um homem está caído à beira do caminho. Ferido e humilhado, não tem forças para se levantar.
Seus bens foram levados pelos ladrões. Suas esperanças pelos religiosos que passaram apressados e não lhe deram atenção.
Pobre homem. Vítima de dois tipos de ladrões: os das riquezas materiais e os das esperanças humanas. Os primeiros roubam o presente. Os outros, o futuro. Comum entre é que usam o próximo para seus próprios interesses.
Após roubarem e maltratarem, os ladrões abandonam o homem à própria sorte e vão se esconder nos becos à espera da próxima vítima.
Os religiosos também roubaram o pobre homem. Ele não tem o que dar. Pelo contrário, precisa receber. E como não tem como lucrar com ele, vão se esconder no templo, atrás da religião e seus dogmas e dos bens daqueles que tem algo a oferecer.
Pobre homem. Roubado duas vezes.
Levaram seus bens e sua esperança.
Feriram seu corpo e sua alma.
Como sair desta situação?
Como crer no futuro se só passa por ali um “bastardo” samaritano?
Se os bons não o ajudaram, como poderá o inimigo do seu povo fazer algo por ele?
Mas o samaritano não aceita os rótulos de inimigo ou ateu.
Não quer os bens do homem, mas oferece-lhe os seus.
Não tira sua esperança, mas renova-a.
Não se esconde nos becos ou no templo, mas anda pelas ruas à procura de alguém que dele precisa.
Não teme os ladrões nem os religiosos.
Ama. Apenas ama. Sem interesse, sem medo, sem querer aparecer ou se esconder.
Enquanto caminha a pé rumo à cidade, levando em seu animal o homem ferido, os ladrões dividem o lucro do roubo e os religiosos continuam roubando o povo em nome de Deus.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Ilusão
Ilusão
Diante de tantas decepções vividas, uma tendência do ser humano é alimentar ilusões, a fim de não ter que assumir a dor que sente.
A ilusão nada mais é do que a crença em coisas irreais. É uma fantasia usada para não se encarar a realidade. Ela ajuda a pessoa a se fortalecer e a caminhar mais algum tempo sem ter de encarar o fracasso e a frustração. Faz com que ela não tenha que admitir a derrota, por mais real que ela seja. Mas a ilusão fere quem a alimenta, apesar de ser difícil admitir isso.
Quem se ilude pensa que, com o passar do tempo, o problema será resolvido. Mas podem se passar anos e o problema continuará ali, esperando uma solução.
Afinal,
O tempo...
não cura as feridas;
não resolve os problemas;
não faz milagres.
A solução para as crises não está na ilusão, mas na ação. Quando se encara o problema, assumindo que ele gerou o mal, a pessoa começa a reagir contra ele, atacando o mal e não a si mesma. Isso porque a ilusão fere quem a alimenta, apesar de ser difícil admitir isso.
A partir desse momento, a pessoa pode até sofrer e se angustiar, mas isso faz parte do processo de libertação dos problemas e de cura de suas conseqüências.
Quando luta contra o mal, a pessoa descobre que aquilo que lhe causou tanta dor pode ser um grande livramento e uma oportunidade para a conquista de novos sonhos e realizações. Mas, se não quiser tentar, vai continuar a vida toda se iludindo e chegará o dia em que olhará para trás e descobrirá que apenas passou pela vida, mas não viveu.