sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O Grande cientista e Seus clones

O Grande cientista resolveu fazer Seu maior experimento. Após criar no Seu laboratório todos os tipos de materiais, quis fazer Seu próprio clone. Seria a única criatura que teria Seu DNA, Sua imagem e semelhança. Teria sabedoria para escolher entre o bem e o mal. Seria inteligente, amoroso e companheiro.
E assim Ele o fez. Chamou este clone de homem. Voltou ao laboratório e fez um outro clone para completar o primeiro, ao qual chamou de mulher.
O Cientista estava realizado. Sua obra prima estava completa. Deu autoridade para que cuidassem de tudo para Ele.
Mas um dia, um sujeito que se julgava cientista procurou os clones e os iludiu, fazendo com que se esquecessem que eram iguais ao Criador, fazendo com que desobedecem Suas ordens. Isso fez com que perdessem a imagem herdada do Criador e fossem condenados a viverem sozinhos. Querendo ser livres, tornaram-se escravos de si mesmos. Dali para frente tiveram que enfrentar o lado ruim da vida, do trabalho e da convivência humana. Olhavam para o Criador, mas não podiam se achegar a Ele. Olhavam para o próximo e o viam como inimigo.
Triste e magoado pela traição, o Grande cientista voltou ao laboratório a fim de criar uma fórmula que anulasse o efeito do mal sobre Suas criaturas. Após muito trabalho, a fórmula ficou pronta. Tinha um vermelho vivo, que misturava o sangue humano com Seu próprio sangue.
E assim, o Grande cientista mandou Seu próprio Filho trazer a fórmula salvadora ao mundo, dando a Seus clones a oportunidade de viverem novamente perto Dele.

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