As pessoas sempre olham para Deus como o Deus de amor, de compaixão, de misericórdia, e acabam se esquecendo de que Ele também é o Deus da justiça. Como Deus de amor Ele capacita e abençoa Seus filhos para a Sua obra. Mas como Deus de justiça Ele trata com os filhos, a fim de que eles sejam aperfeiçoados.
Com o passar dos anos após a entrega da vida a Jesus, muitos se esquecem disso e se acomodam com uma vida sem grandes compromissos com o Pai e com Sua obra. Ai Ele tem que usar Sua justiça para tratar a pessoa e levá-la novamente para o Seu propósito. Para isso, Ele tem que quebrar a pessoa. Quebrar o orgulho, a prepotência, a arrogância, a indiferença com as coisas Dele, a dependência de si mesmo e não do Espírito. Não há outro meio de se tratar sem se quebrar tudo o que está errado para reconstruir tudo do jeito certo. Neste processo, a pessoa sofre muito, sente-se sozinha, indefesa, fraca e abandonada. Mas tudo isso faz parte do processo de restauração. Se não tivesse se afastado tanto do Pai, não seria necessário passar por tudo isso. O tratamento seria mais leve, as dores seriam menores e o tempo de tratamento mais curto. Mas agora, só resta deixar-se quebrar para ser restaurado. Deixar-se quebrar porque, se a pessoa insistir em não ser quebrada, a dor será ainda maior.
O bom de tudo isso é que, em meio ao deserto que tem que enfrentar para ser restaurada, a pessoa descobre o amor de Deus que nunca a abandona e consegue ver o que antes conhecia apenas de ouvir. Este é o lado bom do lado ruim de ser quebrado: o vaso novo torna-se mais bonito, mais forte e mais útil ao Seu Senhor, provando que valeu a pena deixar-se quebrar.
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