sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Amor de pai

Não é fácil ser pai. Ainda mais quando se ouve tanto falar das mães. Elas são destacadas pelo amor, carinho, dedicação e renúncia. Sobra pouco para falar do pai, mas isso não tira sua importância, pois em nada ele fica devendo para a mãe. A questão é que o amor de pai é diferente.
O amor do pai é mais racional. Isso não significa que não haja emoção. O pai procura analisar as situações mais com a mente que com o coração. Não fica ansioso diante das crises, mas procura resolvê-las com lógica e paciência.
O amor do pai é seguro, firme. É mais fácil para ele entender que o filho precisa de uma correção, de uma disciplina. E, quando tem que disciplinar ele o faz buscando o bem do filho, mesmo que isso lhe doa no coração.
O amor do pai não é tão meloso. Alguns pais têm dificuldade para abraçar, beijar e elogiar os filhos, pois ainda nutrem em seus corações a imagem de que o homem tem que ser frio, não demonstrando o que sente. Mas todo pai se emociona e fica meio bobo ao receber um gesto de carinho do filho, mesmo que esconda isso deles.
O amor do pai não é tão falado. Ele prefere demonstrá-lo ao dar sustento, segurança e respeito aos filhos. Ele não entende que pode e deve fazer tudo isso acompanhado de um “eu amo você”, o que faz com que os filhos fiquem ainda mais seguros.
O amor do pai é um amor abnegado. Ele abre mão do que precisa para dar o melhor para os filhos, não permitindo que nada lhes falte. E ele não faz isso por constrangimento ou obrigação, mas sim, com satisfação, tendo como recompensa a alegria dos que ama.
O amor do pai é assim. Mas infelizmente, alguns pais não sabem amar. Esses são apenas meio homens. Sobrevivem, não vivem, pois não entendem que a vida só tem sentido quando se ama de coração.
Para você que é pai, desejo-lhe um Feliz Dia dos Pais. E para você que é filho (a), desejo que entenda um pouco mais sobre o amor paterno.

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