terça-feira, 26 de maio de 2009

Sobre(viver) ou viver?

A vida só dá duas opções: viver ou morrer.
Certo?
Não. Errado.
Há muitas pessoas que optam por não viver, apesar de não desejarem a morte.
Vivem por viver, porque seus corações estão pulsando, seus pulmões respirando, mas sua mente está morta, sem vida, sem atitude, sem esperança.
Temem a morte, mas temem ainda mais a vida.
Assim, sobre(vivem) apenas para não morrer.
Não têm planos, nem sonhos, nem ideais. Sua vida é sem graça, quando não é uma desgraça.
O que leva alguém a sobre(viver) assim é o fato de terem assumido a derrota. Por terem fracassado em alguma área da vida, terem perdido alguém que queriam ou não terem conquistado o que desejavam, desistiram da vida e não dão uma chance para si mesmos de serem novamente felizes.
Esta vida/morte só pode ser destruída se a pessoa decidir enterrar suas frustrações do passado e permitir que a esperança renasça em seu coração. Viver/viver é mais do que respirar, andar, fazer e acontecer. É ser alguém. Alguém com coragem de não se curvar diante dos nãos que a vida impõe sobre ele. É não aceitar a derrota como o fim, mas sim como o início de algo melhor.
Quem vive a vida tem na morte algo natural, pois soube aproveitar o que a vida lhe ofereceu de bom e não se deixou manipular pelas manifestações da vida/morte que tentaram tirá-lo do alvo.
Viva. Viva o hoje.
Pois um dia a morte chegará.
E morrer não é pecado.
Mas deixar de viver, sim, é pecado.

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