segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ESTRANHO ESTE NEGÓCIO DE SER PAI.

Quando o filho nasce, muitas vezes a mãe não entende o que ele faz. Se cuida do filho, reclama que se esqueceu dela. Se não cuida, reclama que é descuidado. Se chega em casa e vai primeiro beijar o filho, é um insensível que não a valoriza por cuidar o dia todo do filho. Se vai primeiro até ela, não é um bom pai.
Quando o filho cresce um pouco, ela quer que ele dê as broncas no filho. Mas se dá broncas, é porque é um bruto que está sempre de mau humor. Quando fica muito tempo trabalhando é criticado pela ausência. Se fica em casa é preguiçoso.
Então, ser pai é ruim?
De forma alguma. Apesar de todas as contradições, ser pai é ter a bênção de participar do desenvolvimento do filho, mesmo que seja incompreendido.
Agradeço a Deus pelo meu pai, por tudo que me ensinou e fez por mim.
E agradeço pela minha filha, que me deu a honra de ser pai, vivendo dia a dia os dilemas e desafios desta missão tão nobre.

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