sexta-feira, 18 de maio de 2007

Maldito preconceito.

Maldito preconceito. Julga as pessoas pela aparência, pela cor da pele, pela religião, pelo local do nascimento, pela condição social. Não olha para seu coração, para suas intenções. Em nome dele pessoas foram desprezadas, escravizadas e mortas sem o direito de mostrarem seu valor, seu caráter e o que carregavam no coração.
Maldito preconceito, que tenta matar a auto estima, roubar a esperança e destruir a alegria dos outros. Não respeita o direito do outro ser diferente e autêntico. Por ter inveja, o preconceituoso tentar impedir que o outro seja feliz como ele é.
Maldito preconceito. Fruto de corações amargurados, rancorosos e infelizes. Esconde-se, muitas vezes, atrás de uma máscara de bondade, mas é um sentimento destrutivo, maligno e demoníaco. Rotula como defeito as diferenças que vê no próximo com medo de olhar para si mesmo e ver que o defeito está nele.
Maldito preconceito. Não faz bem para ninguém, não ajuda ninguém, não protege ninguém. Só produz coisas ruins. E por fim, faz com que quem o carrega acabe sozinho, fraco e abatido.
O preconceito é um veneno que mata aos poucos. Ele elimina tanto o que o recebe como quem o aplica. Para ele só existe um antídoto: o amor. Mas é difícil que o preconceituoso prove deste antídoto, pois ele é ressentido consigo mesmo, com a vida e com as pessoas. O preconceituoso não tem amor próprio nem dignidade. O único sentimento que conhece é o ódio, que acabará destruindo sua vida, não sem antes destruir muitos inocentes. Para esses, o único recurso que lhes cabe é esperar que Deus lhes de forças e as ajude a lutar, sem usar as mesmas armas mortais que foram usadas contra ele, para que consiga vencer o mal com o bem, pois, se quiser vencer o preconceito com mais preconceito, terá perdido a luta pela justiça e pela verdade e se tornará tão pequeno como aqueles que o atacaram.

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